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Mobilidade | 25.02.13 - 22h10

Prefeito prestigia lançamento do livro “Calçada – o primeiro degrau da cidadania urbana”

Prefeito prestigia lançamento do livro “Calçada – o primeiro degrau da cidadania urbana” (Foto: Andréa Rêgo Barros / PCR) Prefeito prestigia lançamento do livro “Calçada – o primeiro degrau da cidadania urbana” (Foto: Andréa Rêgo Barros / PCR)

O prefeito Geraldo Julio prestigiou, na noite desta segunda-feira (25), o lançamento do livro “Calçada – o primeiro degrau da cidadania urbana”, de autoria do consultor em gestão empresarial Francisco Cunha e do engenheiro e ex-vereador do Recife Luiz Helvécio. Na ocasião, Geraldo classificou o livro como “orientador para o trabalho que precisa ser desenvolvido pela Prefeitura em conjunto com os cidadãos”. A obra, que foi lançada na sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), no bairro de Santo Amaro, fala da importância da mobilidade para a qualidade de vida da população.

“A mobilidade não vai mudar em nossa cidade se nós não fizermos a inversão de prioridades que precisa ser feita, e a Prefeitura do Recife está comprometida com isso. Essa inversão diz: primeiro o pedestre, depois os meios de transportes alternativos, depois o transporte coletivo, para em quarto lugar aparecerem as obras viárias”, disse Geraldo, fazendo referência ao plano de longo prazo que está incluso no seu Programa de Governo, que tem como objetivo preparar o Recife para os próximos 25 anos.

Durante o lançamento, o prefeito destacou ainda o aporte concedido pelo governo do Estado, através do Fundo Municipal de Desenvolvimento. Dos R$ 26 milhões destinados ao Recife, R$ 6 milhões serão usados para recuperar as calçadas que estão a cargo da prefeitura (órgãos públicos, praças e avenidas).

O ex-vereador Luiz Helvécio afirmou que a PCR “reacendeu a esperança do Recife ter as calçadas devolvidas aos seus legítimos donos”. Segundo Helvécio, os pedestres precisam tomar as calçadas como propriedade. “O que faltava era vontade política e, nós acreditamos que o seu governo, Geraldo, está trazendo isso de volta. Trabalhamos durante seis meses para reunir todas as informações que estão no livro”, disse.

Coube a Francisco Cunha explicar que a obra foi escrita para três públicos distintos. “Em primeiro plano está o cidadão, para que ele tome consciência da importância das calçadas para a sua qualidade de vida. Em segundo lugar, o proprietário do lote, com o intuito de despertá-lo para a sua responsabilidade com o espaço, e em terceiro, o poder público municipal”, disse Francisco, que também foi o relator do projeto “O Recife que precisamos” organizado pelo Observatório do Recife.

O livro está divido em cinco capítulos e reúne várias fotos feitas durante passeios no Recife. O objetivo dos autores é apresentar aos leitores as dificuldades enfrentadas pelos pedestres na cidade, com foco nas calçadas, além de propor soluções para o problema. O uso dos passeios públicos como estacionamento e por bares e restaurantes, por exemplo, é uma das questões abordadas no livro. Os autores apresentam como parâmetro modelos de calçadas civilizadas na América Latina que se tornaram exemplos, em países como Peru, Colômbia e Chile.