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Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo | 25.07.15 - 11h51

Conceito Living Labs é apresentado em workshop na Campus Party

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Representantes da Emprel e da UFRPE apresentaram o princípio que está sendo usado como base do concurso Hacker Cidadão. (Foto: Inaldo Lins/PCR)

Interação, participação e integração, unidos a ideias inovadoras. Este é o conceito de pesquisa Living Labs (laboratório vivo, em português) que foi apresentado hoje (24), no espaço Workshop da Campus Party Recife. Representantes da Emprel, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e do movimento Lisboa Participa, conversaram e tiraram dúvidas dos campuseiros e do grande público no espaço da Open Campus.

A professora da URFPE, Taciana Falcão, apresentou uma proposta metodológica de sua pesquisa sobre o conceito e mostrou dois exemplos com ações de instituições baseadas no Living Labs. Segundo ela, para aplicá-lo é preciso seguir a lógica do ouvir, avaliar e implementar, sempre com olhar focado nas pessoas. "O grande objetivo é inovar, mas sempre se adequando ao contexto dos atores envolvidos no problema em questão", definiu.

O Hacker Cidadão, maratona de programação promovida pela Emprel na Campus, tem como base a ideia do laboratório vivo. E o desafio utiliza histórias de pessoas reais ligadas à programas da Prefeitura como o Mãe Coruja, Transforma Recife e o Recife Bom de Bola. "A ideia é que este conceito rode a cidade e seja aplicado em outros lugares também", lembrou o gerente de inovação da Emprel, Breno Alencar.

Um dos principais palestrantes da Campus Party Recife, Walter Ferreira, representante do movimento de Living Labs, Lisboa Participa, falou um pouco sobre sua experiência em Portugal. Ele expôs iniciativas como o Fab Lab, laboratório de protótipos que apoia as iniciativas do grupo. "O Living Labs é para ser vivido nas ruas e não no escritório. Precisa fazer parte do ecossistema da cidade. É necessário que  princípios básicos como a inclusão social e ser aberto a colaboração sejam aplicados. Visitei o Porto Digital e vi que há um grande potencial no Recife", afirmou.

Hacker Cidadão - Na maratona de programação, os participantes terão que produzir um aplicativo que resolva problemas apresentados através de histórias de cidadãos do Recife. Os temas deste ano são: Mãe Coruja, Transforma Recife, Recife Bom de Bola, Diário Oficial, Recife Conte Comigo e Acessibilidade e Mobilidade na Cidade de Pessoas com Deficiência. Os textos com as histórias das personagens e o regulamento estão disponíveis no site do concurso (http://hackercidadao.rec.br/). Os dados que podem ser utilizados pelos participantes, também já estão no Portal Dados Abertos da PCR (http://dados.recife.pe.gov.br/).

 

Os competidores deverão entregar o projeto até às 14h deste sábado (25). Na entrega, a equipe ou o responsável pelo trabalho terá cinco minutos para defender a ideia. O resultado sai no mesmo dia, na cerimônia de encerramento da Campus Party.