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Cultura | 27.05.13 - 09h18

Recife Antigo no ritmo do “Dançando na Rua”

[caption id="attachment_34540" align="alignnone" width="680"] O Recife na Rua contou com apresentações de dança de diversos ritmos como bolero, suingue, samba, salsa, merengue, tango e até balé clássico. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)[/caption]

Sucesso na década de 90, o projeto “Dançando na Rua” voltou a embalar os recifenses com os mais variados ritmos neste domingo (26). Crianças, jovens, adultos e idosos se reuniram na Rua Vigário Tenório, no bairro do Recife, para prestigiar o retorno da iniciativa, destaque na terceira edição do “Recife Antigo de Coração”, promovido pela Prefeitura hoje. O prefeito Geraldo Julio, que foi ao bairro na companhia da família prestigiar o projeto, jogou basquete na quadra da Rua Marquês de Olinda, acompanhou a pista de patinação e conversou com recifenses e turistas que aproveitavam as atrações. À noite, foi ao Marco Zero assistir à exibição das fotos vencedoras do concurso “Eu Amo Recife” em uma Hidrotela.

O prefeito classificou a tarde deste domingo como um marco que celebra a cultura dos recifenses. “É uma grande alegria encontrar a população aqui. Um grande sucesso o dia de hoje; tem basquete, patins, dança. Tudo isso representa a nossa arte e a cultura do Recife. Eu quero dizer para quem gosta de apreciar a dança que o ‘Dançando na Rua’ vai continuar”, destacou Geraldo Julio, depois de prestigiar a quadrilha junina de bonecos gigantes no Marco Zero.

Embalados por orquestras, quem foi acompanhar a retomada do “Dançando na Rua” contou com uma estrutura apropriada para a dança, com piso de linóleo. Desde às 16h, o espaço acolheu apresentações de dança de salão (bolero, suingue, samba, salsa, merengue, tango) de dança esportiva e até balé clássico.

[caption id="attachment_34542" align="alignnone" width="680"] Geraldo Julio, que curtiu o Recife Antigo de Coração com a família, garantiu que o projeto Dançando na Rua vai continuar. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)[/caption]

No projeto não faltou opção. Sobrou ritmo até para quem achava que não sabia dançar, como é o caso da aposentada Roberta Maria, 66 anos, que ficou muito satisfeita a iniciativa da Prefeitura. “Estou muito feliz e me sentindo viva por ter a oportunidade de dançar nas ruas do Recife de novo. É revigorante chegar aqui e ser embalada ao som dos mais variados ritmos. Aqui, somos todos iguais. Não há diferença de idade, raça ou religião”, disse, emocionada.

Assim como Roberta Maria, quem resolveu “requebrar o esqueleto” contou ainda com a ajuda de monitores e professores de dança, que estavam identificados com camisas do projeto. No total, 10 dançarinos se encarregaram de garantir o suporte. Coordenadora do “Dançando na Rua”, Andréa Carvalho ressaltou a importância do projeto para resgatar o romantismo da cidade. “Aqui temos todos os tipos de dança e qualquer pessoa pode dançar. Abrimos esse leque porque o Recife, de fato, está precisando de momentos assim, de resgate. Só temos que agradecer à Prefeitura”, pontuou.

HIDROTELA - Na exibição das fotos na hidrotela o clima não foi diferente. As pessoas se reuniram para acompanhar a apresentação que foi instalada no Canal do Porto do Recife, em frente ao Parque das Esculturas. Em uma cascata de água de 7,5x12 metros foram exibidas as fotos selecionadas no concurso cultural “Eu Amo Recife”, além das imagens divulgadas no instagram do perfil @euamorecife. As apresentações foram divididas em dois blocos de 20 minutos.

Além do “Dançado na Rua” e da exibição na hidrotela, o bairro do Recife se transformou, literalmente, em um parque de diversões. As atividades foram divididas nos pólos infantil; cultural e esportivo. Teve exposição de artista plástico e de carros antigos; banda de forró, jogo de basquete, patinação e peças teatrais.