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Covid-19 | 27.08.21 - 17h14

Samu Recife registra menor número de atendimentos para síndrome respiratória aguda grave no ano

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Na última quinta-feira (26), o Serviço teve apenas dois envios de ambulâncias para prestar socorro a pacientes com suspeita de covid-19. (Foto: Andréa Rêgo Barros/ArquivoPCR)

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Recife registrou o menor número de atendimentos para síndrome respiratória aguda grave (srag) em 2021. Na última quinta-feira (26), o Samu Recife recebeu apenas seis chamados por causas respiratórias, que resultaram em dois acionamentos de ambulâncias para prestar socorro a pacientes com suspeita de covid-19.

Nos últimos dias, o cenário de atendimento de causas respiratórias vem se mantendo estável, porém com tendência de queda. Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, foram recebidos 9, 10 e 11 chamados, que resultaram, respectivamente, em 6, 9 e 11 envios de ambulâncias.

Para se ter ideia, as médias móveis de envios de ambulância para causas respiratórias têm ficado inferiores às de causas externas (traumas, por exemplo). Este último tipo de atendimento registrou nos dias 23, 24, 25 e 26 de agosto, 28, 49, 37 e 51 chamados, que resultaram, respectivamente, em 30, 36, 27 e 35 envios de ambulâncias.

“Nos picos da pandemia, a média móvel de envio de ambulância para causas respiratórias chegou a ficar acima das causas externas. Ver esse número voltando a padrões anteriores nos deixa esperançosos para idealizar um futuro com controle do coronavírus. Apesar disso, ainda não devemos comemorar, porque temos um caminho longo pela frente no enfrentamento dessa doença e não podemos descuidar das medidas de proteção”, destaca o coordenador geral do Samu Recife, Leonardo Gomes.

Diante do novo cenário, de acordo com o gestor, o Samu Recife iniciou, no começo de agosto, a desmobilização gradual do plano para pandemia, reduzindo de 30 para 26 o número de ambulâncias ativadas no dia a dia - sendo quatro Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), 21 Unidades de Suporte Básico e uma para atendimentos psiquiátricos. Caso os indicadores da pandemia continuarem baixos até o fim de setembro, o plano de desativação dos veículos será concluído e o Serviço voltará a contar com uma frota de 21 ambulâncias.

Este ano, o Serviço também conta com a ajuda do Detran, que disponibilizou quatro batedores treinados especificamente para auxiliar na circulação das ambulâncias, escoltando os veículos e traçando rotas mais rápidas para o transporte de pacientes com covid-19.