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Infraestrutura | 28.11.17 - 15h29

Emlurb gera receita com a venda de bens móveis inservíveis

 
 

Nesta semana, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) divulgou o resultado das alienações públicas de bens móveis inservíveis que aconteceram nos dias 29 de setembro e 22 de novembro. Com a venda dos materiais, o órgão conseguiu arrecadar R$ 495 mil no primeiro e R$ 108,6 mil no segundo leilão, totalizando uma receita de R$ 603,6 mil.

As disputas foram abertas à participação de pessoas físicas e jurídicas que atenderam às condições previstas no edital do certame. Os leilões aconteceram no auditório do Empresarial RM Trade Center, no bairro do Pina e também de forma on line, pelo endereço eletrônico www.lancecertoleiloes.com.br

No primeiro leilão, os bens foram divididos em 52 lotes compostos por equipamentos diversos como: sucatas de veículos e maquinários em ferro e aço; materiais eletroeletrônicos como luminárias e reatores; postes de concreto; caminhões e ferragens diversas. A novidade do segundo certame, realizado no dia 22 de novembro com mais 13 lotes, foi a inclusão dos chamados restolhos vegetais, ou seja, o material que é resultante das ações de manutenção da arborização urbana feita pela Emlurb, como podas e erradicações de árvores. Esse material, que é composto por folhas, galhos e troncos, pode ser empregado em setores diversos como fabricação de móveis rústicos, criação de artesanato, produção de compostos orgânicos e até na atividade pecuária.

A Emlurb leiloou todos os equipamentos e restolhos no estado físico em que se encontravam. O arremate foi feito pelos participantes que ofereceram os maiores lances, tomando-se como base os valores mínimos solicitados para cada bem. As operações de logística como transporte, carga e descarga das mercadorias leiloadas ficaram sob a responsabilidade dos arrematantes.

Dentre os benefícios dos leilões de bens inservíveis, destaca-se o fato da Emlurb conseguir gerar receita ao garantir a destinação ecologicamente correta de materiais que já estavam sem condições de uso, pois, além de ocupar espaço, o acúmulo ou a destinação inadequada destes objetos também poderia oferecer riscos ao meio ambiente e à saúde dos seus funcionários.

O diretor administrativo financeiro da Emlurb, Adriano Freitas, também destacou o caráter vantajoso do certame. “O leilão de materiais inservíveis representa múltiplos benefícios para Emlurb. No caso dos restolhos, por exemplo, nós geralmente fazemos a compostagem e o reutilizamos como adubo orgânico em nossos parque e praças, mas, algumas vezes, a produção é superior à nossa demanda de consumo e o que sobrava não era aproveitado. Com o leilão, conseguimos gerar receita a partir do que seria descartados, isso também significa menos material sendo destinado aos aterros sanitários”, conclui.