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| 31.05.12 - 13h19

Feira de Serviços lembra o Dia Internacional das Prostitutas

Com o apoio das Secretarias Especial da Mulher, de Saúde e de Direitos Humanos e Segurança Cidadã da Prefeitura do Recife será realizada, nesta sexta (01), das 10h às 17h, na Praça do Diário, a feira de serviços “Cidadania se Faz com Ação”. Promovido pela Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo (Apps), em parceria com várias instituições não governamentais, o evento acontece todos os anos para marcar o 2 de junho, Dia Internacional das Prostitutas.

O público-alvo da feira são as profissionais do sexo que estão no dia-a-dia trabalhando na Praça e nas ruas do centro da cidade. A elas serão oferecidos serviços, como a emissão de documentos - Carteira de Identidade, CPF, Carteira do Trabalho, Registro de Nascimento -, num trabalho conjunto da Apps e a Secretaria de Defesa Social.

No local também haverá ações de prevenção e redução de danos de álcool e de outras drogas com o Programa Municipal de Redução de Danos. Será instalado o Consultório de Rua de Saúde da Mulher, com auto-exame de mama. Também serão realizados diversos serviços de saúde para homens e mulheres, como aferição de pressão e teste de glicose.

A Secretaria Especial da Mulher estará na feira divulgando os serviços de prevenção e de enfretamento da violência contra a mulher, e uma delegacia móvel atenderá às que estão em situação de violência ou querem informações jurídicas. Já a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã terá um posto onde serão prestadas orientações técnica e jurídica sobre direitos humanos.  A feira será encerrada com shows de Walter de Afogados e Michele Monteiro.

História – A data 2 de junho foi declarada, pelo movimento organizado, como o Dia Internacional da Prostituta, pois, foi marcada pela invasão de 150 prostitutas a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, na França. Elas protestavam contra a “Guerra contra o Rufianismo”, que entre outras coisas, havia perseguições, multas, detenções e até assassinatos de colegas. Os dirigentes da igreja e a população de Lyon apoiaram a manifestação e deram proteção a elas.

Ao ter a coragem de romper o silêncio e denunciar o preconceito, a discriminação e as arbitrariedades, chamando a atenção para a situação em que viviam, as prostitutas de Lyon entraram para a história.