Cultura

Cultura Festejos Carnaval

O Carnaval do Recife, maior manifestação cultural da cidade, é reconhecido no Brasil e no mundo por sua diversidade de ritmos e forte presença da cultura popular. Maracatu, caboclinhos, coco-de-roda, ciranda, samba, afoxé e o frevo este último reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, segundo a Unesco, são alguns dos ritmos que animam os foliões em todas as RPA’s da cidade, com especial destaque ao Bairro de Recife.  

Ciclo Junino

A festividade em homenagem ao Santo Antônio, São João e São Pedro, realizada no mês de junho, une o lado religioso com a realização de missas e procissões, com o profano, onde acontecem shows de forró, baião, xaxado e apresentações de quadrilhas juninas. A culinária recebe destaque devido a marcante presença do milho nas receitas, como a pamonha, a canjica e o bolo e milho.  As comemorações acontecem nos quatro cantos da cidade, com destaque para o arraial estruturado no Sítio Trindade, bairro de Casa Amarela.  

Festas religiosas

Nossa Senhora do Carmo (16 de julho) – A festa em homenagem à padroeira da cidade é realizada no bairro de Santo Antônio e conta com missas, recitação de terço, novenário, acolhida solene da imagem da padroeira, a tradicional procissão e shows. 

Nossa Senhora da Conceição (08 de dezembro) – A festa em homenagem à santa católica acontece no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, no Morro da Conceição, onde ocorrem missas, vigília em oração, novenário, a tradicional procissão e shows. 

 Ciclo Natalino

As diversas manifestações culturais também estão presentes no ciclo natalino. Grupos de cavalo-marinho, bumba-meu-boi, pastoril, caboclinho, maracatu, ciranda e coco abrilhantam o período que só termina no dia 6 de janeiro com a tradicional Queima da Lapinha.  

Culinária  

A diversidade também está presente nas mesas recifenses. À base de bode, milho, raízes ou frutos do mar, as receitas regionais, que receberam influência indígena, africana, europeia e asiática, encantam pelo sabor e variedade. Os mercados públicos, bares e restaurantes especializados investem na fusão de sabores garantindo um cardápio capaz de agradar aos mais variados paladares. Neles, é possível encontrar pratos e sobremesas tradicionais, como o arrumadinho, a buchada, a macaxeira com charque, o bolo de rolo, entre outros quitutes.  Turistas e moradores desfrutam de uma grande variedade de opções e sabores oferecidos pela cozinha local. Para quem aprecia a sofisticada gastronomia mais elaborada, a cidade possui restaurantes com chefs criativos e conhecidos nacionalmente pela alquimia das receitas da cozinha contemporânea regional e internacional, sendo o primeiro polo gastronômico do Norte e Nordeste, e o terceiro do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).  

Artesanato

 Conhecido por sua riqueza cultural, o Recife conta com a criatividade dos trabalhos de artesãos locais e regionais que transformam madeira, couro, cerâmica, tecidos e fios, por meio das mais diversas técnicas, em verdadeiras obras de arte. Os admiradores de arte sacra, tapetes, rendas, cestaria, confecção, entre outros tipos de trabalho, poderão adquirir essas peças elaboradas por profissionais, cujos trabalhos são reconhecidos nacional e internacionalmente nos seguintes locais:

 CASA DA CULTURA

Rua Floriano Peixoto, s/nº – Santo Antonio – Fone: (81) 3224.0557 | 3224.4017 | 3224.9963 

MERCADO DE SÃO JOSÉ

Praça Dom Vital, s/n, São José. Fone: (81) 3355.3399 

CENTRO DE ARTESANATO DE PERNAMBUCO NO RECIFE

Avenida Alfredo Lisboa, s/n. 

ARMAZÉM 11

Bairro do Recife | Fone: (81) 3181.3451 

FEIRAS DE ARTESANATO DO PRODARTE 

FEIRA NACIONAL DO ARTESANATO – FENAHALL

Chevrolet Hall. Calendário anual (janeiro). 

FEIRA NACIONAL DE NEGÓCIOS DO ARTESANATO – FENEARTE

Centro de Convenções de Pernambuco. Calendário anual (julho). 

Música

 Maracatu, caboclinho, coco-de-roda, ciranda, samba, rock. Herdeiros das culturas européia, indígena e africana, os estilos musicais que reinam no Recife se destacam pela variedade e relação com a dança. O Frevo, símbolo do Carnaval do Recife e Olinda, se caracteriza pelo ritmo acelerado e pelos movimentos herdados da capoeira. No maracatu é a batida percussiva que embala os passos relacionados à forte presença religiosa de matriz africana.  Da mistura desses e outros ritmos, como hip hop e música eletrônica, associado ao movimento de contracultura surgido no Recife durante os anos 90, por meio de artistas como o Chico Science, criou-se o Manguebeat, manifestação cultural genuinamente pernambucana. 

Dança

 O Recife é o celeiro de uma grande diversidade de ritmos populares que receberam influência de muitas culturas. Dentre eles, os mais difundidos na cidade são o frevo, maracatu e o forró. O frevo é uma dança com origem no estado de Pernambuco que misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira. O maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira formada por uma percussão que acompanha um cortejo real.Típicos das festas juninas, o forró está geralmente associado a outros ritmos da região, como o baião, a quadrilha e o xaxado, que tem influências holandesas, e o xote, que tem influência de Portugal. São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos por sanfoneiro, zabumbeiro e um tocador de triângulo.  Além das danças propriamente ditas, existem os folguedos, encenações com personagens, acompanhados por danças coreografadas e música, algumas com origem religiosa e folclórica. Dentre eles estão o afoxé e o caboclinho. 

Teatro

 O Recife deu origem a notórios nomes nas artes cênicas, como Marco Nanini, Virgínia Cavendish, Patrícia França, Fabiana Karla, Lucy Ramos, Aramis Trindade, Giselle Tigre, entre muitos outros, que também se destacaram no cinema e televisão. O ponto de partida para muitos desses atores foram os palcos pernambucanos. A cidade conta com vários teatros, incluindo o de Santa Isabel, monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1949, representa o primeiro e mais expressivo exemplar de arquitetura neoclássica em Pernambuco. O teatro público do Recife foi construído por iniciativa do Francisco do Rego Barros, o Conde da Boa Vista, presidente da província de 1837 a 1844, na recém-saída da época colonial, com o intuito de aproximar o Recife dos padrões estéticos europeus, mostrando uma cidade próspera e civilizada, que valorizava a cultura. Inaugurado em 1850, um dos mais antigos teatros ainda em funcionamento, já recebeu Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a Bailarina russa Ana Pavllowa, Procópio Ferreira, dentre outros.

 Fonte: Teatro de Santa Isabel