Além de Gerlane Lops, Ferrugem, Alcione e Menos é Mais foram os responsáveis por embalar a noite do principal polo do Carnaval do Recife. Público vibrou com a confirmação da estatueta de Melhor Filme Internacional para “Ainda estou aqui”, de Walter Salles Jr. (Foto: Edson Holanda/PCR)
No coração do Carnaval do Recife, o Marco Zero ferveu neste domingo (2) com uma programação repleta de samba. A festa começou às 16h com o Encontro de Blocos e Escolas de Samba, abrindo alas para uma sequência de grandes vozes e ritmos. Gerlane Lops e Karynna Spinelli aqueceram o público no Samba da Gê, seguido pelo pagode romântico de Ferrugem, que fez a multidão cantar em coro. Às 22h30, a icônica Alcione trouxe sua potência vocal e sucessos inesquecíveis, consolidando um dos momentos mais aguardados da noite. Já pela madrugada de segunda-feira, o grupo Menos É Mais encerrou os trabalhos mantendo a energia dos presentes em altos níveis.
Às 19h, Gerlane Lops subiu ao palco com o “Samba da Gê”, ao lado de Karynna Spinelli, proporcionando ao público um momento de pura conexão com o samba. Com um sorriso largo e os pés incansáveis, Mariana Lima, 28, celebrou a diversidade musical da noite. "Sou apaixonada por carnaval, e essa mistura de ritmos me deixa arrepiada. Hoje é especial, porque além do frevo e do samba, tem aquele toque de axé que me lembra os verões da minha infância. Recife sabe como fazer festa, e eu quero viver isso todo ano", afirmou, entre um passo e outro de dança.
Logo depois, às 20h30, Ferrugem assumiu o palco, encantando os presentes com sua performance. Rafael Souza, 35, não conteve a animação ao ver seu ídolo in loco. "Já perdi a conta de quantas vezes ouvi Ferrugem na minha vida, o tempo todo. Mas vê-lo aqui, cantando ao vivo, nesse cenário incrível do Carnaval do Recife, é outra história. É o tipo de experiência que fica marcada para sempre", disse, vibrando.
Ainda teve Alcione, que se apresentou às 22h30, trazendo à tona a voz que tantos aguardavam. Para Gustavo Almeida, 47, o show contou com um gostinho de nostalgia. "Eu cresci ouvindo minha mãe cantar os sucessos de Alcione enquanto fazia o almoço de domingo. Hoje, ver essa mulher no palco, sentir essa energia de perto, foi como voltar no tempo. O Carnaval do Recife tem essa magia de fazer a gente reviver histórias e criar novas memórias ao mesmo tempo", refletiu, emocionado. Foi durante o show da Marrom que o público ficou sabendo da histórica vitória do cinema brasileiro: “Ainda estou aqui”, de Walter Salles Jr, faturou o Oscar de Melhor Filme Internacional, provocando muita vibração na plateia.
A festa seguiu até a madrugada, com o grupo Menos É Mais fechando a noite, às 00h30, já na segunda-feira, deixando na memória de todos os presentes a marca de uma experiência cultural que só o Carnaval do Recife proporciona.

- Login para postar comentários