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| 20.07.15 - 14h41

Taxistas recebem ações de saúde até a próxima quinta-feira (23)

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Serão oferecidos serviços de aferição da pressão arterial, testes de glicose, aids e sífilis, além de avaliação física. (Foto: Cortesia)

 

Taxista há oito anos, Glaryston Viana Falcão, 42 anos, aproveitou a manhã desta segunda-feira (20) para cuidar da saúde. Para ele, a parceria da Prefeitura do Recife com o Sindicato dos Taxistas, para ofertar serviços de saúde à classe trabalhadora, chegou na hora certa. “Me sinto bem, então, nunca faço exame”, disse Glaydson, surpreso após saber que estava com a pressão acima do normal. “Agora vou me organizar e intensificar as caminhadas”, completou. A ação, realizada na semana comemorativa a São Cristovão, padroeiro dos motoristas, comemorado no dia 25 de julho, está sendo promovida pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), da Secretaria de Saúde do Recife, até a próxima quinta-feira (23), na sede do Sindicato dos Taxistas, localizada no bairro da Imbiribeira, das 9h às 11h30.

Aferição de pressão arterial, testagem para HIV e sífilis, verificação da glicose e avaliação física são alguns dos serviços proporcionados aos taxistas. Profissionais da Academia da Cidade também estão distribuindo material informativo sobre nutrição, diabetes e cuidados com o coração. “Essa é uma das categorias que requer muito cuidado com a saúde, pois passa por situações de estresse no dia a dia com o trânsito agitado e muito tempo em uma única posição durante as atividades”, destacou o Chefe de Divisão de Atenção à Saúde, Clênio Guedes.

Com 35 anos de profissão, Djalma Ribeiro da Silva, 64 anos, também aproveitou a oportunidade para obter orientações de suas condições físicas. “O que mais me preocupa é o sobrepeso. Faço alguns exercícios em casa sem orientação. Sei que não é o ideal, mas é o que dá para fazer nesse corre corre do nosso trabalho”, disse Djalma.  Taciana Carneiro Leão, técnica em Saúde do Trabalhador, acrescentou que um questionário está sendo preenchidos pelos taxistas. A proposta é fazer um levantamento sobre as condições de saúde desses profissionais. “É um público muito vulnerável a doenças vinculadas ao sedentarismo. Estamos lembrando a cada um deles da necessidade em procurar as unidades de saúde próxima a suas casas”, orientou.